Igreja NS ROSÁRIO construída em sto
Amaro em 1784 pode deter dados da família
NASCIDO
EM STO AMARO DA PURIFICAÇAODestacamos nomes
de ilustres Santamarenses, entre padres e oradores sacros como: D. Manoel dos Santos Pereira, D. Miguel de Lima Valverde, Mons. Ludgero Pacheco, Mons. Cupertino Lacerda, Mons. Manoel Barbosa, Cônego Emilio Lobo, Pe. Inácio Teixeira
dos Santos Araújo, Pe. José Gomes Loureiro, Pe. Braúlio Seixas, Frei Luis Saraiva, Frei Bastos e o nosso irmão Mons. Gaspar
Sadoc. Destacamos como cientistas e médicos os seguintes: Drs. Inácio
de Menezes, Antonio do Padro Valadares, Anísio Circundes, Caio Moura, Luís Anselmo da Fonseca, Serafim Júnior, João Ladislau
de Cerqueira Bião, Joviniano Barreto, Ranulfo Paranhos e o cientista Dr. José Silveira.
Destacamos como engenheiro: Teodoro Fernandes Sampaio. Destacamos
como poetas e escritores os seguintes nomes: Amélia Rodrigues, João da Silva Campos, Anísio Circundes, Raimundo Nonato Sales
Brasil, João Muniz, Plínio de Almeida, Epifanio Fernandes, Arsenio Pinto, Pedro
Serafim, Pe. Miguel Valverde, Prof. Fabião Valverde.
Santo
Amaro |
Falar de Santo Amaro desde a sua origem é uma tarefa
bastante difícil, e para cumprir esta tarefa baseei-me no conhecimento eficaz da historiadora e escritora, Zilda Paim, uma
das figuras mais capacitadas desta cidade, como também do Recôncavo Baiano. O livro intitulado Isto é Santo Amaro, é um espelho
dessa destacada cidade. Santo Amaro, velha e tradicional cidade
do Recôncavo Baiano, é, sem dúvida uma região privilegiada, irmão gêmea de Cachoeira, juntas foram colonizadas, de mãos dadas
para a vitória da liberdade, e ainda pelo mesmo decreto foram elevadas à categoria de cidade. Primitivamente foi habitada
pelos índios ABATIRÁS, que pertenciam ao ramo dos Aimorés. É sabido que estes selvagens viviam em lutas com os Tupinambás
da Barra do Paraguaçu, que aqui vinham em busca do pescado e do marisco.
Os primeiros civilizados penetraram na região por volta de 1557, travando renhidas lutas com os selvagens ocupantes das margens
do Sergimirim e Subaé, sendo que antes localizavam-se nas margens do Rio Traripe, no local denominado Pilar, próximo ao mar,
onde retiravam sustentos, alimentando-se de peixes e crustáceos.
Admite-se como provável o início da catequese pelos jesuítas do Colégio de Santo Antão de Lisboa, fixado às margens do Rio
Traripe. Ali fundaram uma capela sob a invocação de Nossa Senhora do Rosário. Foi assim que Santo Amaro apareceu tomando lugar
de destaque entre outros núcleos, até constituir-se a Pátria dos grandes homens. Cabe ao Major João Ferreira de Araújo, a
honra de ser um dos fundadores de Santo Amaro, que através da agricultura lugar de destaque no recôncavo e pivô econômico
da Região. Os engenhos constituíam-se de muitas léguas de terras
férteis limitadas pelos rios ou uma elevação, ou uma estrada, ou uma árvore frondosa e bem alta. Em plano mais elevado ficava
“o sobrado” de um lado a Capela, do outro a senzala. Em outra extensão outra coisa não se vê senão “CANA
E MUITA CANA” e uma atividade acelerada com mecanismo primário e grosseiro, o braço forte do negro escravo, a quem se
deve as grandes fortunas dos Senhores de Engenho. De 1557 a 1572 deu-se a invulgar expansão colonizadora do Recôncavo, construindo-se
vários engenhos, entre eles Conde e Marapé, fundados por Mem de Sá, que depois da sua morte, no
dia 02 de março de 1572, passou o engenho a pertencer a sua filha, esposa do Conde Linhares, daí a razão porque ainda hoje é denominado “CONDE”
local em que foi construído o antigo Engenho do Conde, onde os navios da Navegação Baiana faziam o transporte
de passageiros e cargas entre Salvador e Santo Amaro. Em 1878 existiam
em Santo Amaro 129 engenhos de açúcar, sedo 92 movidos
a vapor, sendo que os primeiros foram construídos por Mem de Sá, posteriormente os engenhos desaparecendo e as usinas foram
construídas em Terra Nova, Paranaguá, Aliança, São Carlos,
Passagem e São Lourenço, sendo que a última de propriedade de Gonçalves Martins, teve o maquinário importado dos Estados Unidos,
com aparelhagem completa em 1851. |
Vila
comarca e cidade |
Devido ao deslocamento dos colonos para confluência
dos rios Subaé e Segimirim, aparece o Engenho de Brotas, na foz do Subaé, na margem esquerda, surge São Bento de Lages, construção
dos Jesuítas da primeira leva de Tomé de Souza: São Braz, Acupe, São Gonçalo do Poço e Bom Jesus dos Pobres. Das ilhas o expansionismo
irradiava para Saubara e Traripe, terminando na criação de São Gonçalo da Patativa. Por pouco tempo depois, a 05 de janeiro
de 1727, Santo Amaro foi elevado a categoria de Vila, por Vasco Fernandes César de Meneses, Conde de Sabugosa e cento e dez anos mais tarde a Lei provincial n.º 43, de 13 de março de 1837, foi Santo Amaro
elevada a categoria de cidade. |
Existem em
varios paises, sepulturas jacentes de cavaleiros templarios abracando cruzes, em todo semelhantes a esta sepultura da Capela
de Santo Cristo. Alem disso descobri recentemente que foi Grao-Mestre da "Ordem Templaria" em Portugal entre os anos 1273
- 1277 o cavaleiro "Beltrao de Valverde". A familia "Beltao", originaria de Castela teve nesta povoacao um ramo familiar.
Pode
ser a minha imaginacao a funcionar, mas tambem pode ser que ande perto da verdade!
http://dalgodres.blogspot.com/2007_04_01_archive.html.
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