Tratado de Tordesilhas X Descobrimento do Brasil?
Sei q oTratado
de Tordesilhas foi assinado para dividir as terras do Novo Mundo entre a Espanha e Portugal. Datado de 7 de Junho de 1494
Mas a pergunta é, Como dividiram uma terra em 1494 q
seria descoberta em 1500? Isso me faz pensar q até o descobrimento do Brasil foi uma farça, e q Colombo já sabia da existência
das terras brasílicas antes mesmo da expedição cabralina.
O
tratado de Madri foi uma convenção assinada entre Portugal e Espanha, em 13 de janeiro de 1750, para assentar as fronteiras
das possessões daqueles países na América do Sul. Verificada a impossibilidade de ser mantida a linha estabelecida no Pacto
de Tordesilhas , assinado em 1494, foram revogados todos os atos ali especificados. No novo tratado uma cláusula determinava
que a Espanha cedia a Portugal suas Sete Missões, no Uruguai, em troca da Colônia do Santíssimo Sacramento, mas as dificuldades
na execução de tal medida, que acarretara despesas tremendas com a guerra das Missões, levaram à sua anulação e substituição
pelo tratado de El Pardo, em 1761. Porém, este compromisso foi abandonado logo depois para dar lugar primeiramente ao tratado
de Paris (1763), em seguida ao de Santo Ildefonso (1777), e finalmente ao Tratado de Badajoz (1801), que acordou a paz entre
Portugal e Espanha, na Europa, mas não ratificou a convenção anterior (Na ilustração, mapa do Brasil com as terras da Coroa
da Espanha na América Meridional, em 1749, utilizado pa delimitar os domínios dos reinos de Portugal e Espanha na América
do Sul, fixados pelo Tratado de Madri). Não só o tratado de Todesilhas mas toda a Era dos Descobrimentos deveria
de ser feita como «Memória do Mundo» pela UNESCO (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura) assim
Portugal conseguiria fundos para pagar quem revistasse todos os docuemntos na TT e outros arquivos.O tratado de Madrid
fez de Alexandre de Gusmão o legitimador da epopéia bandeirante .
Mapa das
Capitanias Hereditárias
O sistema
de capitanias hereditárias foi instituído no Brasil em 1536 pelo rei de Portugal, Dom João III. Foram criadas 14 capitanias,
divididas em 15 lotes e distribuídas a 12 donatários, que eram representantes da nobreza portuguesa. Em troca, eles eram obrigados
a pagar tributos à Coroa. A partir das capitanias, foi inventado o sistema de sesmarias, que consistia na permissão do uso
das terras para colonos.
Logo após o Descobrimento do Brasil (1500), a coroa portuguesa começou a temer invasões estrangeiras
no território brasileiro. Esse temor era real, pois corsários e piratas ingleses, franceses e holandeses viviam saqueando
as riquezas da terra recém descoberta. Era necessário colonizar o Brasil e administrar de forma eficiente.
Entre os
anos de 1534 e 1536, o rei de Portugal D. João III resolveu dividir a terra brasileira em faixas, que partiam do litoral até
a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. Estas enormes faixas de terras, conhecidas como Capitanias Hereditárias, foram
doadas para nobres e pessoas de confiança do rei. Estes que recebiam as terras, chamados de donatários, tinham a função de
administrar, colonizar, proteger e desenvolver a região. Cabia também aos donatários combater os índios de tribos que tentavam
resistir à ocupação do território. Em troca destes serviços, além das terras, os donatários recebiam algumas regalias, como
a permissão de explorar as riquezas minerais e vegetais da região.
Estes territórios seriam transmitidos de forma
hereditária, ou seja, passariam de pai para filho. Fato que explica o nome deste sistema administrativo.
Embora tenha
vigorado por pouco tempo, o sistema das Capitanias Hereditárias deixou marcas profundas na divisão de terra do Brasil. A distribuição
desigual das terras gerou posteriormente os latifúndios, causando uma desigualdade no campo. Atualmente, muitos não possuem
terras, enquanto poucos possuem grandes propriedades rurais.
Principais Capitanias Hereditárias e seus donatários:
SãoVicente (Martim Afonso de Sousa), Santana, Santo Amaro e Itamaracá (Pêro Lopes de Sousa); Paraíba do Sul (Pêro Gois da
Silveira),Espírito Santo (Vasco Fernandes Coutinho),Porto Seguro (Pêro de Campos Tourinho), Ilhéus (Jorge Figueiredo
Correia), Bahia (Francisco Pereira Coutinho). Pernambuco (Duarte Coelho), Ceará (António Cardoso de Barros), Baía da Traição
até o Amazonas (João de Barros, Aires da,Cunha e Fernando Álvares de Andrade).
Em 1733,
Francisco ***** Bandeira, a serviço da Coroa Portuguesa, já havia ocupado essas terras que se estendiam ao longo do Rio Gravataí,
pela margem direita, situadas entre os rios Gravataí e Sinos onde, na paragem Guaixim-Sapucaia, instalou a sede de sua "Fazenda
do Gravathay"- em localidade escolhida estrategicamente por serem altas, de boa visibilidade e seguras, depois chamada de
Colina do Abílio, hoje, Bairro Estância Velha, ai se desenvolveu um pequeno núcleo populacional com a família ***** Bandeira
e seus peões e agregados. Estância Velha e considerado o berço do povoamento pioneiro. Toda essa área, de três léguas de comprimento
e uma de largura corresponde ao atual território do Município de Canoas. Em 20 de maio de 1740, Francisco ***** Bandeira recebe
do Rei de Portugal sua Carta de Sesmaria.
Em 1534, o rei de Portugal
decidiu criar as ca-
pitanias hereditárias. A Capitania
de Porto Seguro
foi doada a Pero deCampos
Tourinho , por Carta
Régia de 27 de maio de 1534. 27 de Maio de 1534 foi agraciado com a capitania
de Porto Seguro por D. João III
Pero de Campos Tourinho e
os colonos chega-
ram ao Brasil em 1535 e, no
ano seguinte, foram cri-
adas as primeiras povoações
às margens do rio Mu-
tari, com o nome de Vera Cruz,
bem como a sede da
capitania, às margens do rio
Buranhém.
Na véspera do Natal do ano
de 1564, a povoação
de Vera Cruz foi arrasada
pelos aimorés, entrando
em decadência. Em virtude dos constantes ataques
dos índios aimorés e das brigas
entre Pero de Cam-
pos Tourinhoe os colonos,
ocorre a mudança da po-
voação do rio Mutari para
as margens do rio Ser-
nampetiba, sendo aí fundada
a nova povoação, com
o nome de Santa Cruz. Nesse
local residia, desde
1530, o português João de
Tiba.
Diz Gabriel Soares que a vila
de Santa Cruz foi edi-
ficada por Pero de campos
Tourinho , possivelmente no
lugar onde teria existido
alguma pequena feitoria (forta-
leza), quando ainda perduravam
muitos tupiniquins.
Pedro
do Campo Tourinho casado c Dona Inês Pinto viajou para o Brasil em 1535 para tomar posse e demarcar sua terra. Trazia umas
700 pessoas: Toríbio de Medina, Diogo Garcia de Moguer, Jorge Dias Digno, piloto, e seu sobrinho; padres, pessoal administrativo,
mestres e mareantes, oficiais de artes, agricultores sobretudo do Norte, exploradores de açúcar. Trouxe parentes: Lourenço
Pinto, solteiro, seu cunhado; Antonio Pinto, criado; André e Fernando, filhos; Clemente Anes, seu procurador; Jorge Dias,
um piloto seu sobrinho; Manuel Ribeiro, vianense, capitão de mar.
Teria
vendido o que possuía em Viana, adquirido quatro naus e duas caravelas, animais, sementes, provisões. Viveu em Porto Seguro 11
anos e lá deixou a marca de seu génio pois construiu vilas, fortalezas, engenhos. Desbravou a terra, organizou a pesca, combateu
os índios. Almeida Prado comenta, em «A Bahia e as Capitanias do Centro do Brasil, 1530-1626», que trazia muitas mulheres
e população de minhotos e de madeirenses, ligados à agricultura e profissões, por isso começou bem. O mesmo autor comenta uma carta da rainha da Espanha a seu embaixador em Lisboa, D. Luis Sarmiento, em que se
diz: «-Por la isla de la
Gomera, que es en Canaria, casi al fuir del año pasado, paso una armada del serenisimo Príncipe Rey de Portugal,
nuestro hermano, en que iban dos caravelas y dos naus gruesas y en ellas seiscentos hombres y mucha parte de ellos con sus
mujeres y por capitan un Pedro del Campo, vecino de Viena, y algunos dicen que va poblar al Brasil».
Na véspera do Natal do ano
de 1564, a povoação
de Vera Cruz foi arrasada
pelos aimorés, entrando
em decadência. Em virtude dos constantes ataques
dos índios aimorés e das brigas
entre Pero de Cam-
pos Tourinho e os colonos,
ocorre a mudança da po-
voação do rio Mutari para
as margens do rio Ser-
nampetiba, sendo aí fundada
a nova povoação, com
o nome de Santa Cruz. Nesse
local residia, desde
1530, o português João de
Tiba.
Após o falecimento Pero de Campos Tourinho que morreu
em Portugal em 1556, sepultado em Lisboa. foi sucedido pelo filho Fernão de Campos Tourinho , na posse da capitania de
Porto Seguro. O segundo donatário levou a capitania à desordem, vindo a sofrer ataques dos aimorés. Com o falecimento de Fernão
de Campos Tourinho , sucedeu-lhe sua irmã, D. Leonor, a qual, com licença régia, vendeu a capitania a D. João de Lencastro,
1º duque de Aveiro, em 10 de agosto de 1559, que posteriormnete a legou a seu filho D. Pedro Diniz. A capitania jamais recuperou
o fôlego. Suas rendas diminuiram. Quando Pero de Magalhães de Gândavo escreveu em 1570 sobre os engenhos no Brasil, que diz serem
60, que produziam anualmente 70 mil arrobas de açúcar, cita 23 em Pernambuco, 18 na Bahia, 8 em Ilhéus, 4 em Porto Seguro, outros
4 em São Vicente, um no Espírito Santo e um em Itamaracá. Mais tarde o jesuíta Fernão Cardim, na Informação da missão do padre Cristóvão de Gouveia
às partes do Brasil, citará 155 engenhos com produção de 350 mil arrobas, 66 em Pernambuco, 36 na Bahia, 6 no Espírito Santo,
3 em Ilhéus, 3 no Rio de Janeiro e apenas um em Porto Seguro.
Seria o engenho da Riaga, do duque de Aveiro, que foi queimado pelos índios e nunca mais o duque o consertou.
A Relação anônima publicada pelo padre Serafim Leite, escrita provavelmente em 1578, menciona em Porto Seguro «engenhos de açúcar e povoações que iam em decrescimento,
por efeito das progressivas assolações dos aimorés
Em 1759, a
capitania de Porto Seguro passou para os bens da Coroa, vindo pepois a fazer parte da Província da Bahia. O Governador-Geral da BAhia e Gov Geral do Brasil era Diogo
de Mendonça Furtado, substituto de Dom Luís de Sousa, desde 1621. Ele era o primeiro Governador e Capitão-Geral do Brasil
nomeado pelo Rei Felipe IV da Espanha e já estava a dois anos nesta função. Como os demais Governadores nomeados, ele era
digno dos mais altos elogios por seus méritos militares e administrativos quando em serviço em outros rincões do Império Ultramarino
Português.
Avisado
com antecedência por Madri, procurou se concentrar nos preparativos de defesa da cidade. Mobilizou todos os aptos para se
revezarem na vigília e na construção de redutos, obstáculos, etc. Mendonça Furtado conseguiu arregimentar perto de 3.000 homens
para defender a BAHIA.
O
povoado SANTA CRUZ DE CABRALIA .
Nessa povoação foi construída
uma capela dedi-
cada a Nossa Senhora da Conceição,
elevada à cate-
goria de freguesia pelo Alvará
régio datado de 2 de
dezembro de 1795.
Em 13 de dezembro de 1832, a povoação foi
elevada à categoria de vila
de Santa Cruz. Posteri-
ormente, em 23 de julho de
1833, a vila foi elevada à
categoria de município.
Viveu o município autônomo
até 8 de julho
de 1931, quando foi extinto
pelo Decreto nº 7.479 e
anexado ao de Porto Seguro,
ficando criada em sua
sede uma subprefeitura
·Ocorreu inauguração da igreja de Nosso Senhor do Bonfim , na Cidade Baixa, em 1754. Foi nesse ano que a imagem de
Cristo, trazida pelo oficial Teodósio Rodrigues de Faria, foi levada, seguida de um grande cortejo, da Igreja da Penha ao
templo construído especialmente no bairro do Bonfim . A área do
Bomfim tem como ponto de referência a colina onde foi erguida, entre 1740 e 1754, a Igreja de Nosso Senhor do Bomfim – uma das quatro basílicas da cidade. O templo, com
fachada voltada para a entrada da Baia de Todos os Santos e que se destaca na topografia e na história da Península de Itapagipe,
é o cumprimento de uma promessa feita pelo capitão da marinha portuguesa Teodozio Rodrigues de Faria durante uma tempestade
em alto mar. A imagem de Nosso Senhor do Bonfimé adorada por romeiros católicos que chegam de todos os lugares e pelas baianas
de acarajé, praticantes do candomblé, que fazem a lavagem do adro e das escadarias da igreja com água de flores do mês de
janeiro. O jardim, que tem um chafariz ao centro, em frente ao santuário, as casas dos romeiros erguidas no século XIX, o
Mirante da Sagrada Família, ao lado do hospital de mesmo nome, e o Solar Marback – uma típica residência suburbana do
século XIX – são lugares procurados pelos visitantes da área. A venda de artesanato religioso e de fitinhas procura
atender aos devotos e romeiro que vão assistir missas e pagar promessas.
· Igreja de Nosso Senhor do Bonfim– Uma promessa do Capitão Teodozio Rodrigues
de Faria deu início a irmandade de devoção ao Nosso Senhor do Bonfim em 1745 e às romarias de peregrinação ao templo a partir
de 1754. A imagem do santo, feita sob encomenda em
Setúbal, Portugal, chegou em 1740 e foi colocada na Igreja de Nossa Senhora da Penha, na Ribeira. A construção da Igreja de
Nosso Senhor doBonfim durou 14 anos e o tempo foi inaugurado com a entronização da imagem, em 1754. As torres, porém, só foram
concluídas em 1772. Sua fachada, voltada para o centro da cidade, é parcialmente revestida de azulejos brancos portugueses
de 1873, que contrastam com a pedra morena dos cunhais, portais, contornos e parte frontal. A pintura do teto da nave é uma
obra-prima do mestre Franco Velazco. A sala de ex-votos, por sua vez, é uma prova de fé de milhares de peregrinos que aí estiveram
agradecendo graças alcançadas. A tradição de amarrar uma fita no pulso com três nós, repetindo em cada um deles o pedido,
é sagrada entre os católicos e entre os praticantes do candomblé. Na segunda quinta-feira de janeiro após o Dia de Reis, uma
procissão de baianas de acarajé acompanhada pelo povo sai numa caminhada de oito quilômetros da Igreja de Nossa Senhora da
Conceição da Praia em direção à Igreja do Bonfim. Tipicamente vestidas e levando potes brancos com flores e água, as baianas
lavam o adro e as escadarias do templo em meio a cantorias e saudações. O Hino ao Senhor doBonfim é uma música sagrada, sendo
cantado em solenidades religiosas e cívicas do povo baiano.
O Historiador e cronista português Pero
de Magalhães Gândavo é o autor da primeira história do Brasil. Nascido em Braga em data ignorada ( 1579?).
No século XVI, a maioria das obras escritas no Brasil não foram feitas por brasileiros, mas sobre o Brasil por visitantes,
chamada Literatura de Informação ou de Viagem. A esta literatura soma-se outra chamada Literatura Jesuítica, relato das incursões
religiosas para catequização dos índios.Parte da historia do Brasil esta relatada pela editora
ZELIO VALVERDE atraves do livro PINHO, Wanderley, História de um engenho do Recôncavo 1552-1944.Rio,
Ed. Zélio Valverde, 1946, pp. 73-83 e 193 .
http://www.sct.ba.gov.br/inventario_cultural_vol2.asp
ver este
relato bem interessante
http://veja.abril.com.br/historia/descobrimento/nova-terra-santa-cruz.shtml
estes
http://pt.wikipedia.org/wiki/Lista_de_governadores_do_Brasil_colonial
http://www.sct.ba.gov.br/inventario_cultural_vol2.asp
O cargo de Governador-Geral foi criado pela primeira
vez em 1549, por João III de Portugal, em favor de Tomé de Sousa; o de Vice-Rei foi instituído pela primeira vez em 1640, por Filipe IV de Espanha, a favor de D. Jorge de Mascarenhas, Marquês de Montalvão.
Contudo, nem todos os governadores coloniais que lhe
sucederam ao longo dos setenta anos seguintes usaram o título de Vice-Rei, sendo este apenas conferido à mais alta fidalguia
(de 1640 a 1719, foi atribuído somente três vezes: ao Marquês de Montalvão, ao Conde de Óbidos e ao Marquês de Angeja, tendo sido ainda nomeado Vice-Rei do Brasil D. Sancho
Manuel de Vilhena, Conde de Vila Flor, mas que morreu antes de tomar posse do cargo); só se tornou
permanente a partir de 1719 (com a nomeação de Vasco Fernandes César de Menezes, Conde de Sabugosa), muito embora não se conheça nenhum documento oficial
que eleve o Brasil à condição de vice-reino (embora alguns sustentem que tal terá ocorrido com a transferência de capital
de Salvador da Baía para o Rio de Janeiro, em 1763, após uma vaga do cargo durante um período de três anos).
Em 22 de Janeiro de 1808 o príncipe regente D. João chegou ao Rio de Janeiro, foragido às invasões napoleónicas, e aí instalou a corte e a capital do reino de Portugal,
cessando assim funções o então vice-rei. Quase oito anos mais tarde, em Dezembro de 1815, o Brasil era elevado da condição de vice-reino a Reino
integrado na Coroa de Portugal, formando-se assim o chamado Reino Unido de Portugal, Brasil e Algarves.