ALAGOINHAS
VELHA
HISTÓRICO da cidade
TRATADO DE MADRI (Alexandre GUSMAO O DIPLOMATA
) ENTREGA SESMARIA ONDE SE ENCONTRA HJ ALAGOINHA VELHA
Trato de limites das conquistas entre os muito altos e poderosos senhores d. João V, Rei de Portugal,
e d. Fernando VI, rei de Espanha, assinado em 13 de janeiro de 1750, em Madrid, e ratificado em Lisboa a 26 do dito mês, e
em Madrid a 8 de fevereiro do mesmo ano. Por parte da Coroa de Portugal se alegava que, havendo de contar-se os 180 graus
da sua demarcação desde a linha para o oriente, ficando para Espanha os outros 180 para o ocidente.
Embora este percurso
tenha sido feito quase exclusivamente em território da América espanhola, os exploradores atingiram o território da América
portuguesa, que hoje é brasileiro. Nesse território, para além das tribos hostis e das doenças tropicais, ainda tiveram que
enfrentar risco de prisão, já que o salvo-conduto providenciado pelo rei da Espanha não autorizava a entrada em território
português. Quando em de Maio de 1800, a bordo de uma diminuta embarcação exploravam as cabeceiras
do rio Negro, a viagem chegara ao conhecimento das autoridades portuguesas, que emitiram ordem para os deter.
Depois de algumas viagens
de treino pela França, em finais de 1798 partem para Espanha, onde planeiam obter autorização real para viajarem pelos
então domínios espanhóis da América. Em Espanha continuam o seu treino e, depois de diversas diligências, conseguem autorização
do rei Carlos IV para visitarem os territórios espanhóis das...
Américas.
HISTÓRICO da cidade
Antes da colonização da região, o território era habitado por índios, sobre os quais não se tem notícia da denominação
exata. Quanto a origem do nome da serra, da qual se originou o nome do município, há opiniões diversas: uns acham que se tenha
derivado da expressão tupi-guarani - tuyba - que significa "abelha dourada", conforme Teodoro Sampaio e que teria derivado
Itiúba; outros, que o termo provém da palavra "itiuba", que na língua indígena quer dizer "água da pedra". Consta que pelos
fins do século XVII a região em questão fazia parte da freguesia velha de Santo Antônio de Jacobina. A primitiva povoação constituía a capela de São Gonçalo de Amarante de Itiúba,
mais tarde incorporada ao arraial de Senhor do Bonfim da Tapera, com a denominação de São Gonçalo de Amarante da Serra da
Itiúba. No sopé da serra, mais abaixo desta última, havia uma fazenda denominada "Salgada", que crescendo, povoou-se, expandiu-se
e prosperou, se transformando mais tarde na atual cidade da Itiúba. Até 1930, Itiúba foi parte integrante do município de
Queimadas e em 1935 emancipa-se com território desmembrado deste, sendo sua sede elevada à vila
O território do atual Município era
habitado pela tribo indígena dos Caricás quando os primeiros colonizadores alí chegaram. Os primitivos habitantes deram ao
local a denominação de Itiúba, que em Tupi-Guaraní significa “abelha dourada”.
Segundo uma versão, o início
da colonização se deu com a chegada dos portugueses da Casa da Torre e segundo outra, com os colonos provenientes de Inhambupe,
Alagoinhas e Cachoeira.
No final do século XVII, o território fazia parte da freguesia velha de Santo Antonio de Jacobina. Transformada depois em “julgado”, teria sido incorporado
ao arraial do Senhor do Bonfim da Tapera, em 1697. O fato consta da carta régia assinada por D. Fernando José de Portugal,
em 08 de julho de 1697 e dirigida ao ouvidor de Jacobina.
TÓPICOS DA
HISTÓRIA DE ALAGOINHAS
Até o ano de
1727, Alagoinhas pertencia a Inhambupe, que era um distrito de Sergipe. Foi aí que no mesmo ano com a lei 442 conhecida como
Lei Provincial, Inhambupe se libertou de Sergipe e passou a Capitania da Bahia.
Em 16.06.1852, Alagoinhas passou a Província, no entanto
um ano depois, exatamente em 2 de julho de 1853, Alagoinhas teve seu assentamento como Cidade.
Os primeiros habitantes de Alagoinhas foram: os imigrantes
portugueses e os mascateiros.
A igreja dos jesuítas é datada do século XIX.
O local onde encontra-se a igreja velha, chamava-se
Fazenda Ladeira.
O Município de Alagoinhas iniciou-se em Alagoinhas Velha, principalmente com a chegada da BR em 1920.
Foi neste mesmo ano que veio a linha férrea e todos desceram a colina para dar início ao grande desenvolvimento de Alagoinhas.
No ano de 1920, houve um grande progresso em Alagoinhas. Até a igreja de Santo Antonio, iniciou sua
construção e teve início também, a construção das estradas e das oficinas.
As principais famílias de Alagoinhas são: os Bastos,
os Cravos, os Maias, os Dóreas, os Biões, etc. Vale ressaltar que Pedro Rodrigues Bastos e seu sobrinho Inácio Pasqual Bastos,
foram os maiores responsáveis pelo progresso de Alagoinhas nos tempos iniciais...
(Estes
e outros fatos, vocês irão encontrar no Livro de Alagoinhas, revista de autoria de Valter Ramos, 190 pg., 70 fotos aérea...
a ser lançado brevemente.
Telefone
para contacto: 422-1298 e falar com o próprio autor.)